O Tempo como uma Prisão Invisível
Matrix do Tempo- Você já se pegou observando o relógio, sentindo que o tempo estava escapando de suas mãos?
A correria do cotidiano, a pressão para cumprir prazos, realizar tarefas e estar sempre “ocupado” nos impõem uma sensação contínua de que o tempo é uma força implacável, algo que devemos controlar, otimizar e, acima de tudo, não desperdiçar.
Mas e se essa ideia de tempo – essa necessidade de gerenciar o “agora” como se fosse um recurso limitado – for, na verdade, uma prisão invisível, criada pela forma como aprendemos a enxergar a vida?
Desde a infância, somos moldados por um sistema que nos obriga a seguir a linha do tempo como se fosse algo imutável e universal. O tempo se transforma em uma constante que rege nossas ações, nos empurrando para frente em uma trajetória reta, sem desvios.
Passado, presente e futuro – três marcos aparentemente inquestionáveis, como estações de trem das quais não podemos nos afastar. Mas e se essa linha reta não passar de uma ilusão?
Esse comportamento não é apenas resultado das nossas escolhas individuais, mas sim de uma estrutura social e cultural que nos impõe uma visão do tempo como uma constante a ser controlada, otimizada e consumida.
O relógio tornou-se um símbolo de opressão, um lembrete de que sempre há mais a ser feito, mais tempo a ser aproveitado e mais metas a serem alcançadas. E essa corrida se torna tão ingrata quanto infinita, pois ao final do dia, não importa quanto você corra: o relógio sempre continuará girando e nunca ficará satisfeito.
A questão central aqui é: como nossa percepção do tempo nos impede de viver plenamente e de forma autêntica? Ao nos prender à ideia de que o tempo está contra nós, acabamos criando uma prisão invisível que determina tudo o que fazemos, como fazemos e principalmente por que fazemos.
Estamos realmente aproveitando a vida da maneira correta ou estamos apenas desempenhando um papel pré-estabelecido em um roteiro onde o tempo é o diretor e nós somos os meros atores?
O tempo não é um inimigo a ser superado, mas um companheiro a ser compreendido e respeitado. Ao nos libertarmos dessa visão linear e rígida, podemos começar a viver no agora, livres da pressa e da escassez.
A verdadeira liberdade não reside em controlar o tempo, mas em existir fora dessa matrix que nos aprisiona, abraçando a fluidez, a leveza e a possibilidade de sermos quem realmente somos, sem a constante pressão do “quando” e do “se”.
A Ilusão da Linearidade: Questionando a Perspectiva Tradicional do Tempo
O primeiro ensinamento que recebemos sobre o tempo é que ele é linear. A vida segue um trajeto definido, do nascimento à morte, com cada instante se encaixando em um “antes” e um “depois”, em uma sequência de causa e efeito que parece inescapável.
Crescemos ouvindo que devemos aproveitar o tempo como ele é – sempre avançando, sempre em movimento. No entanto, essa visão de linearidade é, na realidade, uma das maiores ilusões geradas pela sociedade contemporânea, aprisionando-nos a uma narrativa fixa da vida que limita nosso potencial.
Ao analisarmos culturas antigas e tradições espirituais ao redor do mundo, notamos que muitas delas não concebiam o tempo como uma linha reta, mas sim como um ciclo infinito em constante renovação.
Para os maias, o tempo era cíclico, uma espiral de experiências e aprendizados que se repetiam com diferentes ritmos e significados. Para os povos indígenas de diversas culturas globais, o tempo não era algo que se esgotava, mas algo que fluía, conectando o ser humano à natureza e ao cosmos de maneira contínua.
Essas culturas nos ensinam que o tempo não é um adversário implacável que só pode ser dominado por aqueles capazes de calcular e otimizar cada segundo. Pelo contrário, elas nos convidam a desaprender a visão linear do tempo e a começar a perceber a vida como um processo cíclico e transformador, onde cada experiência, aprendizado e até mesmo erro possui seu espaço e sua relevância.
E por que, então, insistimos em enxergar o tempo de forma linear?
A resposta reside na própria estrutura da nossa sociedade. Desde a Revolução Industrial, o tempo passou a ser visto como uma unidade de produção e consumo.
O relógio tornou-se o símbolo máximo da produtividade, eficiência e controle. Cada segundo conta, cada momento é registrado e qualquer “perda de tempo” é considerada um erro.
O tempo foi aprisionado nas engrenagens da economia e da cultura, moldando-nos a pensar nele como algo que sempre nos escapa, algo que nos pressiona a chegar a algum lugar. O conceito de “perder tempo” serve como uma forma de controle social – uma maneira de nos fazer trabalhar sem questionar e viver para um objetivo distante sem nunca alcançar uma sensação de “completude” no presente.
Entretanto, essa visão não nos permite perceber que o tempo linear gera uma desconexão profunda com nosso ser mais autêntico.
Ao focarmos no futuro – sempre pensando no “que vem a seguir” – perdemos aquilo que temos de mais valioso: o momento presente. A linearidade do tempo nos força a projetar nossas vidas para frente, buscando incessantemente algo que ainda não está aqui.
E ao fazermos isso, entramos numa corrida interminável atrás de algo cuja essência muitas vezes nem sabemos qual é; apenas sentimos sua falta.
Agora imagine se pudéssemos romper com essa perspectiva. E se pudéssemos ver o tempo não como uma linha reta, mas sim como um círculo ou uma onda que vai e volta? Com momentos de crescimento e retrocessos, mas sempre em movimento e transformação?
A visão cíclica do tempo nos permite viver com mais aceitação. Ao pararmos de considerar cada “falha” ou “recuo” como um desperdício de tempo, conseguimos entender que cada fase da nossa vida tem seu valor e razão de existir.
Em vez de correr atrás do futuro, podemos abraçar o presente e perceber que não precisamos alcançar um ponto final para nos sentirmos completos. O ciclo se renova constantemente; assim fazemos com nossas experiências e potencialidades.
Não é preciso aguardar um “futuro ideal” para encontrar paz ou realização. O tempo não precisa ser uma prisão – pode ser um fluxo livre de possibilidades onde o importante não é onde estamos na jornada, mas como estamos vivendo essa jornada agora.
Consequências da Prisão do Tempo Linear: Como Isso Nos Impacta Profundamente
A linearidade do tempo não é apenas uma concepção abstrata que molda nossa percepção da vida; ela traz consequências concretas e tangíveis para nossas emoções, saúde mental e relacionamentos. Vamos analisar como essa prisão invisível influencia diferentes aspectos de nossa existência.
1. A Ansiedade Existencial: A Pressão do “Agora ou Nunca”
O primeiro impacto visível da prisão do tempo linear é o surgimento de uma ansiedade existencial, uma sensação constante de que estamos “perdendo tempo” ou que estamos “atrasados”.
A busca por eficiência: Estamos imersos em um ciclo onde cada instante é visto como uma oportunidade a ser aproveitada. Se não a utilizamos, sentimos que há algo errado conosco. Isso gera um ciclo vicioso de insatisfação.
A cobrança incessante: De repente, cada segundo se torna uma pressão, como se estivéssemos desperdiçando tempo. A necessidade de fazer mais, ser mais e conquistar mais, muitas vezes nos impede de simplesmente existir.
2. O Desapego do Presente: Vivendo em uma “Cadeia de Esperas”
Viver em função de um futuro distante, acreditando que “um dia” estaremos no lugar ideal, resulta em um desapego do presente. Esse comportamento cria uma expectativa ilusória de que só seremos felizes ao alcançarmos algo no futuro.
A busca sem fim por “um amanhã melhor”: A crença de que o futuro sempre será superior ao presente nos priva de viver plenamente o momento atual.
A vida como espera: Ao invés de realmente viver, frequentemente estamos apenas aguardando. Esperando pelo fim do dia, pela próxima semana, pelo próximo mês ou ano… Isso gera uma sensação de vazio, onde a vida nunca parece suficientemente boa no “agora”.
3. A Autocrítica Intensa: A Medição do “Progresso” Pessoal
Na prisão do tempo linear, o progresso pessoal é frequentemente avaliado por marcos temporais: uma promoção no trabalho, uma compra significativa, uma viagem. Quando esses marcos não são atingidos no “tempo certo”, sentimentos de fracasso e inadequação surgem.
O julgamento incessante: Estamos em um estado constante de autocrítica, avaliando nosso sucesso com base em padrões temporais, como se houvesse um tempo “ideal” para realizar qualquer coisa.
O medo de “ficar para trás”: Esse temor é alimentado pela ideia de que existe uma linha do tempo predeterminada e se não estivermos “lá”, onde supostamente deveríamos estar, estamos perdidos.
4. Os Relacionamentos Sob Pressão: O Impacto da Pressa nas Relações
O tempo linear também afeta significativamente os relacionamentos pessoais. Quando vivemos em função do relógio e das expectativas futuras, as relações humanas tornam-se mais superficiais e apressadas.
O relacionamento marcado pela pressa: Quando estamos constantemente correndo contra o tempo, esquecemos de aproveitar os momentos com aqueles que amamos. Sentimentos verdadeiros transformam-se em meras obrigações dentro de rotinas apertadas.
O desconforto do “preciso fazer tudo agora”: Nas relações, isso pode resultar em um ciclo de incompreensão, onde não há espaço para entender o outro. Cada interação precisa ser rápida e eficiente, impedindo que as relações evoluam naturalmente e profundamente.
5. A Falta de Conexão com a Espiritualidade: O Desconhecimento do Fluxo Natural
Ao nos restringirmos a uma visão linear e apressada do tempo, também nos distanciamos de algo profundamente humano e espiritual: o fluxo natural da vida.
A perda da sensação de pertencimento: Ao acreditarmos que o tempo está sempre nos afastando do que realmente importa, perdemos a percepção de que somos parte de algo maior – uma energia, um ciclo ou uma natureza que transcende nossa existência.
Desconexão com a intuição: O ritmo acelerado do tempo linear dificulta nossa conexão com a intuição e a sabedoria interna. Sem tempo para parar e refletir, não conseguimos ouvir o que nossa alma realmente anseia.
6. A Armadilha do “E Se”: O Paradoxo de Não Aproveitar o Presente
A preocupação constante com o futuro e a obsessão pelo “tempo perdido” geram um paradoxo: ao tentar evitar arrependimentos, deixamos de aproveitar o agora.
O constante “E Se”: Vivemos questionando o que poderia ter sido, como se o futuro fosse sempre a solução mágica para os dilemas enfrentados no presente. No entanto, esse pensamento nos impede de agir verdadeira e autenticamente agora.
O peso do futuro: O futuro deixa de ser uma extensão natural da nossa jornada e torna-se uma projeção irreal que nos impede de viver plenamente o presente. Essa visão idealizada do futuro transforma-se em um fardo pesado que apenas aumenta nossa insatisfação.
O Despertar da Consciência: Como Reconectar-se com o Ciclo Natural do Tempo
Depois de analisarmos as implicações de vivermos presos a um tempo linear, é fundamental discutirmos como podemos despertar para uma nova percepção do tempo – uma visão que nos possibilita viver com mais liberdade, autenticidade e conexão com o todo. Para isso, é necessário transformar nossa maneira de enxergar e vivenciar o tempo em todos os aspectos: pessoal, espiritual e coletivo.
1. Cultivando a Consciência do Agora: A Arte de Viver no Presente
A mudança mais significativa que podemos implementar é simplesmente aprender a viver no presente. Embora pareça simples, isso requer prática e um novo entendimento sobre o tempo.
O poder da respiração: A respiração consciente é uma das ferramentas mais eficazes para nos mantermos ancorados no presente. Ao direcionarmos nossa atenção à respiração, deixamos de lado preocupações com o futuro ou reflexões sobre o passado e nos conectamos com o momento atual, exatamente como ele se apresenta.
O mindfulness no cotidiano: Integrar práticas de mindfulness nas nossas atividades diárias – seja ao lavar pratos, caminhar ou conversar com alguém – nos ajuda a redescobrir a simplicidade do agora. Ao não ansiar pelo tempo “passar logo”, conseguimos valorizar o que está à nossa frente.
2. Integrando os Ciclos Naturais: O Tempo da Mãe Terra
A natureza nos ensina que o tempo é cíclico, não linear. As estações, as fases da lua e os ciclos da vida animal e vegetal demonstram que a existência é composta por momentos de expansão e retração, crescimento e repouso.
Seguindo os ciclos da lua: Muitas tradições espirituais reconhecem as fases lunares como marcos importantes para reflexão, crescimento e manifestação. Cada fase da lua (nova, crescente, cheia e minguante) carrega um significado profundo que nos convida a alinhar nossos próprios ciclos internos aos da natureza.
O calendário solar e os sabás: Historicamente, os sabás (as celebrações dos solstícios e equinócios) eram momentos de conexão com o ritmo da terra. Celebrar as mudanças sazonais nos auxilia a compreender que a vida consiste em altos e baixos, onde cada fase tem seu propósito.
3. Deixando ir a Pressa: Aprendendo a Fluir com o Tempo
A pressa e a urgência de sempre “chegar em algum lugar” nos afastam da fluidez natural do tempo. A urgência representa uma das maiores barreiras que enfrentamos ao tentarmos romper com a visão linear do tempo.
A paciência como virtude: Para nos conectarmos com o tempo cíclico, precisamos cultivar paciência. Paciência não implica inatividade; trata-se de confiar no fluxo natural das coisas. Assim como nas estações do ano, sabemos que às vezes precisamos descansar para renascer com mais vigor.
Soltar as expectativas: Ao aprendermos a abrir mão da expectativa de que o futuro deve ser sempre melhor que o presente, começamos a sentir uma leveza na vida. O tempo deixa de ser um inimigo e se torna um aliado que nos orienta conforme necessário.
4. Desapegando-se do Resultado: Vivendo pela Jornada e Não pelo Destino
Um passo crucial para romper com a prisão do tempo linear é desapegar-se da ideia de que existe um destino fixo.
A jornada é o propósito: Frequentemente, focamos tanto na chegada que esquecemos de valorizar o processo. Cada experiência, mesmo aquelas que parecem desvios, tem algo valioso a ensinar. A verdadeira sabedoria reside no caminho e não no final dele.
Liberando-se das comparações: Quando encaramos a vida como uma corrida em busca do próximo objetivo, estamos constantemente nos comparando aos outros. Contudo, se abandonarmos essa mentalidade competitiva e aceitarmos que cada trajetória é única, encontramos maior paz no momento presente.
5. Reconectando com a Sabedoria Ancestral: O Legado de Culturas Cíclicas
Em diversas culturas antigas, o tempo era visto como uma espiral contínua de aprendizado. Para essas culturas, o tempo não era algo a ser controlado, mas celebrado e respeitado.
As tradições indígenas e o tempo espiritual: Muitas culturas indígenas consideram sagrado o tempo; cada momento em nossas vidas possui um propósito divino. Elas ensinam que devemos honrar os ciclos naturais da vida e da morte como parte de um grande círculo.
Rituais de passagem: Nos antigos rituais de passagem realizados por várias culturas tribais, os marcos da vida eram entendidos não como “fins”, mas sim etapas em uma jornada contínua de crescimento espiritual e pessoal. Esses rituais ressaltam a importância de valorizar cada fase da vida.
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O Tempo como Ilusão: Como a Estrutura Social Influencia Nossa Percepção do Tempo
Estamos inseridos em uma sociedade que nos ensina a encarar o tempo como algo limitado, que deve ser “administrado” ou “aproveitado”. O tempo foi mercantilizado, quantificado e transformado em um recurso a ser consumido e “maximizado”.
Essa visão linear e mecanicista do tempo não é uma verdade universal, mas sim uma construção social que nos distancia da verdadeira essência do tempo como ciclo e fluidez. Vamos investigar como isso ocorre e de que forma podemos começar a enxergar o tempo de maneira diferente.
1. O Relojoeiro da Modernidade: Como o Sistema Capitalista Define o Tempo
O capitalismo criou uma percepção do tempo como algo a ser “explorado” e “controlado”, influenciando profundamente nossa experiência. O tempo se tornou moeda, e a produtividade passou a ser o critério de valor da nossa existência.
O trabalho como medidor do valor pessoal: Na sociedade capitalista, quanto mais tempo você investe “trabalhando”, maior é sua valorização. Isso gera a ideia de que o tempo dedicado ao lazer ou ao descanso é “desperdiçado”, distorcendo assim a percepção do valor de cada momento. Esse modelo nos priva de momentos essenciais de pausa e reflexão.
O ciclo da produção e consumo: A pressão incessante para produzir e consumir mais nos faz viver em um ciclo de urgência. Estamos sempre correndo contra o relógio, sem jamais questionar a necessidade dessa corrida. Isso nos desconecta da experiência profunda e sensível de viver o presente.
2. A Ilusão do Controle: Como Tentar Manipular o Tempo Nos Afasta da Verdade
Estamos sempre tentando controlar o tempo, como se fosse uma linha reta onde podemos ajustar os marcos conforme desejamos. No entanto, esse desejo de controle é uma tentativa de escapar da incerteza e fluidez da vida.
A falsa sensação de controle: O tempo não pode ser controlado. Tentamos planejar nossas vidas com tanta precisão que perdemos a beleza da imprevisibilidade. A verdadeira liberdade reside em aceitar o que vem sem tentar dominar cada instante.
O medo do caos e da incerteza: Buscamos moldar o tempo segundo nossas expectativas porque tememos o caos. Contudo, o caos é parte essencial da vida; sem ele, não haveria transformação, criatividade ou renovação.
4. A Erosão da Conexão Espiritual: Como a Pressão Social Nos Afasta da Nossa Essência
Quando nos submetemos à pressa e à constante necessidade de estar “fazendo”, desconectamo-nos da nossa essência espiritual. O tempo cíclico e natural, que liga cada ser vivo ao universo e ao presente, é esquecido em prol da correria.
A desconexão das práticas espirituais: Vivemos em uma sociedade onde as práticas espirituais são vistas muitas vezes como secundárias, algo para se fazer “quando temos tempo”. Isso nos distancia de nossa verdadeira essência e das práticas que poderiam ajudar a compreender o fluxo natural do tempo.
O tempo interior e o tempo exterior: A sociedade impõe um tempo exterior – aquele medido por relógios – enquanto o nosso tempo interior, ligado à sabedoria e intuição, frequentemente passa despercebido. Para restabelecer essa conexão, precisamos parar de ver o tempo como uma linha reta e começar a percebê-lo como um fluxo contínuo que permite nosso crescimento e aprendizado.
Do Ego à Consciência Universal: Despertando para o Potencial Ilimitado
A transição do ego para a consciência universal representa uma jornada intensa de autoconhecimento e transformação. O ego, frequentemente percebido como nossa identidade individual, é influenciado por nossas vivências e crenças limitantes, enquanto a consciência universal nos liga ao nosso verdadeiro eu e ao todo.
A compreensão de que fazemos parte de algo maior nos proporciona acesso ao nosso potencial ilimitado, libertando-nos das limitações do ego e ampliando nossas habilidades de criação e manifestação.
1. O Ego: A Camada da Identidade Limitada
O ego funciona como uma camada superficial que encobre nossa essência. Ele se forma a partir de experiências passadas, crenças adquiridas e desejos pessoais. Contudo, o ego muitas vezes nos aprisiona em uma visão restrita da realidade.
A formação do ego: Desde o nascimento, começamos a construir uma identidade com base no que aprendemos e nas experiências que vivenciamos. Essa identidade se torna uma camada densa, distorcendo nossa percepção verdadeira do que somos.
A armadilha do ego: O ego tende a se identificar com bens materiais, status e posses, criando uma falsa sensação de segurança. Entretanto, essa identidade limitada nos impede de cumprir nossa verdadeira missão, que é viver a vida em sua plenitude e em harmonia com o universo.
2. Despertando para a Consciência Universal: Um Caminho de Libertação
Despertar para a consciência universal significa libertar-se da busca por validação externa e das limitações impostas pelo ego. Ao reconhecermos que somos parte de algo maior, começamos a acessar nosso verdadeiro potencial.
A conexão com a fonte: A consciência universal é a origem de tudo que existe. Ao nos conectarmos com essa fonte, nos libertamos das amarras do ego e passamos a enxergar a vida sob uma perspectiva mais ampla e profunda.
A prática da meditação e do autoconhecimento: Para acessar a consciência universal, é fundamental praticar meditação regularmente. Isso nos ajuda a silenciar o ego e ouvir nossa voz interior, conectando-nos à nossa essência. Além disso, um contínuo processo de autoconhecimento é essencial para superar crenças limitantes e ampliar nossa percepção.
3. O Potencial Ilimitado: Criando Realidade a partir da Consciência Ampliada
Quando superamos o ego e nos alinhamos com a consciência universal, acessamos nosso potencial ilimitado. Isso nos permite criar uma realidade que está em harmonia com o todo, livre das limitações do medo ou da dúvida.
O poder da criação consciente: Ao nos conectar com a consciência universal, percebemos que somos co-criadores da nossa própria realidade. Cada pensamento, sentimento e ação pode ser direcionado para manifestar aquilo que desejamos, sempre alinhados ao nosso propósito maior.
Desafios como oportunidades: Quando estamos em sintonia com o todo, encaramos os desafios não como barreiras, mas como oportunidades para crescimento e evolução. Cada dificuldade se transforma em uma lição que nos leva a um entendimento mais profundo sobre nós mesmos e sobre o universo.
4. O Desapego: Liberando o Controle e Abraçando o Fluxo do Universo
Uma das maiores lições na transcendência do ego é aprender sobre desapego. Enquanto o ego busca controlar tudo ao seu redor, a consciência universal ensina sobre entrega e aceitação do fluxo natural da vida.
Liberar o controle: Ao abandonarmos a necessidade de controle, permitimos que a vida siga seu curso natural. Isso não implica passividade; trata-se de estar em harmonia com os fluxos do universo, permitindo que as coisas aconteçam sem resistência.
A entrega ao fluxo universal: Aceitar o fluxo do universo é crucial para experimentar abundância e paz interior. Quando deixamos de lutar contra as correntes da vida, começamos a fluir com elas, vivendo de maneira mais autêntica e plena.
5. A Transformação do Ser: Vivendo Além do Ego
A verdadeira transformação acontece quando deixamos de lado nossa identificação com o ego e começamos a viver segundo nossa essência divina. A consciência universal nos permite enxergar além das limitações humanas e acessar uma sabedoria que vai além do intelecto.
Integrando a essência divina: Cada ser humano possui dentro de si uma essência divina. Quando nos alinhamos com essa essência, passamos a viver de maneira mais autêntica, sendo fiéis ao que realmente somos além das máscaras e papéis impostos pelo ego.
A manifestação da nossa missão: Ao transcendermos o ego, nossa verdadeira missão na vida se revela. Começamos a agir conforme nosso propósito com clareza e determinação, cientes de que nossa existência impacta profundamente o todo.
6. A Expansão da Consciência: Vendo o Todo Como Uma Manifestação Única
À medida que expandimos nossa consciência, começamos a perceber que todas as experiências, pessoas e eventos são expressões de uma única fonte. A separação criada pelo ego começa a desaparecer, levando-nos à percepção da unidade entre tudo o que existe.
A visão do todo: Ao ampliarmos nossa consciência, entendemos que cada aspecto da vida está interconectado. Não há mais distinção entre eu e outro, entre humano e divino; tudo é uma manifestação do mesmo ser universal.
Viver como parte do todo: Quando nos enxergamos como parte integrante do todo, nossas vidas adquirem um novo significado. As escolhas feitas, as palavras ditas e as ações tomadas têm um impacto significativo na realidade ao nosso redor. Viver segundo essa perspectiva nos possibilita agir de forma mais consciente e responsável.
Conclusão: Despertando para a Liberdade e o Potencial Ilimitado
A jornada do ego à consciência universal não é apenas um caminho de autoconhecimento, mas uma revolução interior que desafia a maneira como vemos a nós mesmos e o mundo ao nosso redor. Ao abandonarmos as limitações impostas pelo ego — como o medo, a dúvida e a necessidade de controle — começamos a acessar a imensidão de nossa verdadeira essência, conectada ao universo em sua totalidade.
É nesse despertar que experimentamos o verdadeiro poder de criação. Ao nos alinhar com a consciência universal, não apenas quebramos as barreiras do ego, mas também nos libertamos de um ciclo de sofrimento e separação, encontrando, em seu lugar, um fluxo de paz, abundância e propósito.
O Que Você Achou?
Você já se perguntou até onde o seu ego influencia suas escolhas, suas crenças e até sua visão de si mesmo? Ou será que está pronto para descobrir que há uma parte de você que vai muito além das limitações que o ego impõe? A jornada da consciência universal é uma oportunidade de transcender o medo, a dúvida e a separação, para viver com mais autenticidade, poder e conexão.
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Grande Abraço de sua Amiga; Bianca Iancovski